O restaurante Pedra Furada nasceu em 1946 na freguesia de Pedra Furada, concelho de Barcelos como uma taberna, até que, em 1974, se transformou na casa que é hoje, graças a Maria Antonieta Martins Oliveira. A matriarca juntamente com os três filhos fizeram da singela taberna um local de referencia na cozinha típica portuguesa.
O restaurante adoptou o nome da freguesia que o acolhe e que retém a lenda de Santa Leocádia, que, tendo sido sepultada viva, conseguiu sobreviver, «furando» com a cabeça a pesada pedra que colocaram no seu túmulo e que está instalada junto à igreja paroquial.
A antiga casa de pedra que antes era a taberna, alberga actualmente o restaurante e café. Mantendo-se fiel à sua história o restaurante mantém as paredes de granito, a lareira na sala principal e o barroco de Barcelos. Para os tempos de calor foi criada uma magnífica e relaxante esplanada.
Sobre a alçada da matriarca criaram-se os pratos que ainda hoje são servidos no restaurante Pedra Furada.
A cozinha caseira é enriquecida com alguns produtos cultivados biologicamente.
Embaixador dos sabores portugueses, é ponto de referencia na gastronomia minhota. O galo recheado à moda de Barcelos já várias vezes premiado com o primeiro prémio é a grande referência desta casa, afamada também pelo cabrito assado em forno de lenha, o rojões à moda do Minho ou o bacalhau com broa. Nas sobremesas o pudim Abade de Priscos, o leite-creme queimado e as rabanadas (de vinho do porto ou leite) são as iguarias a não perder.
O Galo assado no Forno
Em 2006, a Câmara Municipal de Barcelos criou o Concurso do Galo Assado.
Por diversas vezes o restaurante Pedra Furada foi premiado neste concurso, em que se salientou dos demais pela excelência na confeção deste prato.
Em termos culinários, o concurso permite aos mestres de cozinha dar asas à imaginação e alargar a oferta disponível no cardápio, mas em termos turísticos, o alcance da iniciativa insere-se na inscrição do prato nas iguarias que demarcam regiões. «Como existe o leitão da Bairrada, as tripas do Porto ou as enguias de Aveiro, em Barcelos procura-se impor um prato que sirva de referência. O galo, ícone concelhio, perpetuado na lenda e no barro, passa a reproduzir-se na culinária».
Este Prato sobejamente conhecido foi um dos eleitos pela Equipa do suplemento Fugas do Jornal Público como sendo um dos 50 Pratos Imperdíveis em Portugal!
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